Desde o século XV e até ao século XVII, especialmente na Turquia, o café era preparado como qualquer outra infusão, utilizando um fervedor e um coador – a chamada chaleira de Bagdad.
Foi em França em 1802 onde surgiu a primeira máquina de café, inventada pelo farmacêutico François-Antoine-Henri Descroizilles, que uniu dois recipientes metálicos que se comunicavam entre si através de um coador. Quando a água fervia, o vapor libertado subia para o recipiente superior, passando pelo café moído e extraindo assim a sua essência, cor e sabor.
Esta invenção recebeu na época o nome de Caféolette.
Século XX: a evolução das máquinas de café
No início do século XX, em 1901, Luigi Bezzera, empresário italiano, inventou a 1ª máquina de café espresso, muito próxima das máquinas de café manual que conhecemos hoje.
Quatro anos mais tarde, Luigi vendeu a sua patente a Desiderio Pavoni, que começou por a comercializar em bares e restaurantes.
Foi nesta altura que se iniciou a cultura do café de bar e o hábito de beber café fora de casa, mantido quase como um ritual na maioria dos países até aos dias de hoje.
Em 1908, Melitta Benz, uma babysitter alemã, criou primeiro filtro para café. Uma ideia que teve tanto sucesso na altura que levou Melitta a fundar a sua própria empresa, empresa esta que sobreviveu à 1ª e 2ª guerra mundial e emprega ainda hoje mais de 3000 funcionários.
A constante inovação das máquinas de café
Desde que foram lançadas no mercado, as máquinas de café domésticas evoluíram para diversos tipos e formatos – máquinas tradicionais italianas, máquinas de cápsula, manuais, automáticas com moinho, sem moinho… inúmeras marcas, cores e segmentos de preço.
Em pouco mais de 2 séculos as máquinas evoluíram tanto que hoje já é possível preparar um café perfeito através do seu telemóvel, utilizando uma App.
O que falta mais inventar? O difícil já é escolher! Mas nessa questão podemos dar uma ajudinha.
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